quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Os Xexelentos da Lama estão em Salta ou Jujuy: cuidem deles


Na foto, os Xexelentos da Lama parecem bem limpos. Eles pousaram para esta foto em Prudentópolis, Paraná. Depois passaram por Foz do Iguaçu onde foram recebidos e logo partiram para Salta e Jujuy a caminho do Atacama. Así que esos amigos deben estar en algun lugar alrededor, cerca o en Salta. Para mis amigos salteños y jujeños aviso que la palabra 'xexelento' se pronuncia "sheshelento" y su significado está asociado a estar súcios y "lama" es barro, fango.

domingo, 25 de julho de 2010

Salta apresenta a Pacha Mama em Buenos Aires

(Foto Travel Salta) Comunidade e turismo de Salta apresentou nesta quarta-feira, a programação da festa da Pachamama dos Povos Andinos em Buenos Aires. A festa que honra a Pachamama - Mãe Terra, vai de primeiro a 31 de agosto. Mas a celebração central será no dia 7 de agosto na cidade de San Antonio de los Cobres com o patrocínio do Ministério do Turismo. A apresentação da maior festa autoctone andina na região foi feita na Casa de Salta. Segundo relato do Ministério de Turismo de Salta, o cacique Júlio Cruz fez uma pequena cerimônia à Pacha Mama agradecendo-a pela oportunidade. "Viemos difundir nossa cultura, esta tradição milenar que nos deixaram nossos antepassados", disse o cacique.

Programa
A cerimônia prinicpal da PachaMama será no sábado, dia 07/08 às 15 horas. Será dirigida pelo Cacique Miguel Siares. Participarão todas as comunidades kollas e diferentes etnias (wichí, toba, chorote, chulupí, guaraní, tapiete, chané, diaguita calchaquí) da Provincia de Salta. Às 22h começa o Festi-PACHA com a apresentação de artistas de música andina.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pukará de Tilcara: o que eu gostaria de ter sabido antes de conhecê-lo (I)





Por Jackson Lima

Primeira Parte - Jujuy

Deixe-me explicar as ilustrações acima. A do meio é o meu ticket de entrada (ingresso) ao Pucará de Tilcara. A segunda ilustração é do panfleto que você receberá com o ticket (quando você for lá). Coloquei aí o mapa dp pucará.O panfleto contém uma história abreviada da região. A maioria dos turistas não sabe que Tilcara, hoje, é uma cidade completa com ruas, moradores, hotéis, hosteis, bares, restaurantes, pousadas, prefeitura e prefeito (Félix Pérez), vereadores, igreja e possivelmente um motel.

Todo o conjunto de nomes que é oferecido ao turista quando se fala de Jujuy e Salta (duas províncias argentinas) é confuso por que? Porque há uma riqueza de novos nomes, detalhes e informações. Exemplos: Tilcara é também o nome do povo que predominou na região na época pré-hispânica. "Pucará" significa "fortaleza" em quechua. Graças à 'pucará' (fortaleza), os tilcara puderam defender suas terras por muito tempo. Ou pelo menos até a chegada dos Incas. Os Incas se apoderam do Pucará até, pelo menos, a chegada dos espanhóis que, por fim conseguiram acabar com os 'tilcaras'.


Tilcara, a cidade, fica às margens do rio Huasamayo. O Huasamayo desemboca no rio Grande. O vale do rio Grande é chamado de Quebrada. Ou melhor todo vale de rios por aqui é chamado de quebrada. Essa Quebrada aqui é chamada de "Huamhuaca". Mas uma viagem por aqui vai lhe mostrar que há muitas quebradas. Para entender a grandeza de uma "quebrada" você vai ter que vir aqui. Claro que ver fotos ajuda. Mas há coisas que faltam: o vento, o cheiro, a música, o silêncio entre outras coisas.

O que a gente visita é a fortaleza construida no alto de uma elevação no meio da Quebrada de Humahuaca. Ou melhor visitamos as ruínas da fortaleza. Melhor ainda, visitamos a reconstrução feita por arqueólogos da Universidade de Buenos Aires (UBA) a partir de 1908. Os arqueólogos Ambrosetti e Debenedetti morreram em 1935. Em homenagem aos dois, foi construida uma pirâmide truncada (foto superior) onde os dois descansam - ou foi isso que entendi. Os trabalhos ainda não terminaram. O ingresso dá direito a visitar o Pucará, o Museu Arqueológico no centro da cidade de Tilcara e o Jardim Botânico - que mais um jardim de cactos (cardones) - a flora par excellence daqui. Continuarei!

Nota: conheci Tilcara à convite da Andes Líneas Aéreas e EB group Travel

Pukará de Tilcara: o que eu gostaria de ter sabido antes de conhecê-lo II




Por Jackson Lima, Parte II
Republicada do Notas do Turismo


Veja! Na foto (2) apareço eu no Pucará de Tilcará junto a um "cardon". Na primeira foto, estou sentado em um banco com encosto e descanso feito da madeira do "cardon" na entrada do Pucará de Ticara (Confira os furinhos da madeira). Cardon é como se chamam os cactos gigantescos que se encontram nesta região sub-andina e de pré-puna, (o que é puna? Aguarde!) nesta altitude nas áreas de Quebrada. São tão onipresentes os "cardones" que eles têm sido a matéria prima para a construção civil desde a conquista espanhola e antes disso para a confecção de telhados pelos tilcaras e outros povos da região. Vigas, esteios, bancos de igrejas, altares todos construídos com a madeira do "cardon". Como os cardones são de crescimento lento, o Governo teve que intervir para evitar que os cardones entrassem em extinção. Para garantir a preservação dos cardones, a Argentina criou o Parque Nacional Los Cardones com 65 mil hectares em um território de serras e "quebradas secas" entre os 2.700 y 5.000 metros de altura. A entrada para o PN Los Cardones fica na estrada que leva a Cachi e parte da cidade de Salta, na vizinha província de Salta.

Eu realmente gostaria de ter sabido sobre a existência dos cardones. A primeira noticia que tive dos cactos da pré-puna sub-andina foi em um programa da National Geographic. Na minha lista do que há para ver antes de bater as botas ... desculpe, morrer, está a grandez e imponência dos cardones.

Jujuy: quebrada de humahuaca: o que eu descobri sobre o povo e como vive


Foto das batatas coloridas dos Andes - fonte: Página 12

Esta postagem ja foi publicada no Notas do Turismo

O turismo é complexo. Quando eu viajo, como jornalista de turismo, eu mantenho meus olhos abertos para enxergar todas as conexões e ligações do lugar visitado. Em Jujuy, Terra das Quebradas e dos Vales, enquanto a 'Van' que transportava o grupo passava pelas ruas das pequenas cidades à caminho dos “atrativos” eu me mantinha atento às pequenas dicas, quaisquer que fossem, sobre o povo local, como vive, em que trabalha, sua relação com a paisagem e a terra.

A maioria de nós os jornalistas que viajamos à convite da EB Group Travel, da Andes Linhas Aéreas e dos empresários de turismo das províncias de Salta e Jujuy, reside nas verdes paisagens de Terra Roxa do Oeste do Paraná ou nas Tierras Coloradas de Misiones, Argentina. Ver a aridez de Jujuy não dixa de ser um choque. Como se vive aqui? Ver umas pessoas plantando batatas andinas, milho e outros hortifrutigranjeiros noque parece um deserto nos dá a idéia de ver um esforço isolado. Descubri, em algum lugar, um folheto do Governo de Jujuy feito em conjunto pelo Ministério de Produção e Meio Ambiente (MPYMA), Secretaria de Cultura e Turismo e a entidade de promoção do comércio (Comercializar Jujuy) que me ajudou a entender essa organização produtiva e sua ligação com o turimo. Quer dizer o Governoquer que o turismo ajude.

Destaco a Cooperativa Agropecuária União Quebrada y Vale (Cauqueva) na cidade de Maimará que reúne 140 produtores indígenas grande responsável pela produção nas terras áridas. Falar em batatas nos Andes é falar de centenas, milhares de variedades. E a Cauqueva oferece batatas de todos os tamanhos e cores produzidos sem agrotóxicos segundo métodos ainda incaicos. Achei muito interessante encontrar essa informação junto com a folheteria turística de divulgação.

Em uma das ruas principais de Tilcara vi uma placa que anunciava um negócio bem interessante: llamas. Llamas para caravanas turísticas, llamas como animal de estimação e até llamas para criadores em outras regiões da Argentina. Farei uma nota especial sobre caravanas de llamas (llama trekking) nos Andes e até nos Estados Unidos.

Quem esteve no famtur comigo entendeu logo de cara que o leite de cabra aqui é a coisa típica da região. Todos os restaurantes inclusive o de hotéis internacionais ofereciam queijo de cabra em vários pratos do cardápio. A cabra e a região árida da quebrada parecem ter nascido uma para outra. Ser “pastorcito de cabra” aqui tão normal que a cantora Monica Pantoja, que já mencionei antes é conhecida como uma “Zágala” ou seja pastorinha de cabra. Um lugar onde se vende queijos de cabra e outros produtos das terras é a Cabaña La Carolina. Eu tenho tendência a ver aqui um bom exemplo para nós em Foz do Iguaçu e outros "destinos". O turismo pode judar a descobrir um pouco mais sobre o povo local e suas atividades e necesidades?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Estradas e caminhos


Gente vive em toda parte